sábado, 21 de dezembro de 2013

Desconstrução

É na luta diária com esta sina
Na batalha desumana com o desdém
No discurso inflamado pra ninguém
Que minha língua afiada desafina

Atraída pela morte como um imã
Figurando nestes versos de porém
Em poesias que não valem um vintém
Que minha rima afinada desanima

Quando a luz que ofusca é a mesma que ilumina
E de noite a escuridão dá um passo e vai além
É em nome do pai, filho, espírito santo, amém
Que minha alma animada desatina

É firmemente agarrada a um fio de filosofia
Sem desculpas, ilusões, religiões e sem
Quase nenhuma alegria verdadeira também
Que minha mente atinada desafia

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