quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Perdido

Caminhando a esmo
Pelas vielas vazias
De minha cidade natal
Indago qual é mesmo
No labirinto dos dias
A trajetória ideal

Flutuando ao acaso
Pelas águas revoltas
De minha rede fluvial
Submergi no descaso
Do rodamoinho sem volta
Deste rio que é de sal

Pairando ao relento
Pela cidade deserta
De meu imenso areal
Todas verdades que invento
Vejo sumir na incerta
Desesperança total

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