Tateando emoções obtusas
Em meio a dores e crenças arraigadas
No braile insano das horas desesperadas
Leio um livro de histórias inconclusas
Vacilando entre os olhos petrificantes das medusas
E o abismo infinito que leva ao nada
Sigo no completo breu esta jornada
Cheia de becos sem saída e rotas confusas
Sinto-me trombando nas paredes
Do pequeno quarto escuro de minha mente
Sem perceber a janela destrancada bem à frente
Não vendo o que , de fora, tão facilmente vedes
Nenhum comentário:
Postar um comentário