Divindade abstrata
Que nasce das entranhas
E jaz na tinta
Do tempo és escravocrata
Em tuas artimanhas
Renasces, te reinventas
És fugidia como a brisa
Mas não sais do pensamento
Sem palavras, tua linguagem
É a linguagem mais precisa
Pra falar de sentimanto
E soar uma paisagem
A nau da percepção
Tuas ondas castigam, impiedosas
A embalar calmaria e tormenta
Tens em tua composição
A trama mais maravilhosa
Que a toda humanidade sustenta
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