terça-feira, 19 de novembro de 2013

Não por temor do castigo da divindade
Nem esperando favores aqui ou além
Se acredito vigorosamente no bem
É como expressão maior de nossa humanidade

Saber que vem de dentro a fonte de todo mal
Faz dele um inimigo menos poderoso
Pois deixar que o nume o combata é perigoso
Esse dever é nosso, é urgente e é o principal

Não sobreviverei à minha própria morte
Quando esta vida acabar será eternamente
Melhor então fazer que ela seja decente
Melhor contar com a realidade e não com a sorte

Não anseio o perdão incondicional da potestade
Nem desejo que repare todos os meus erros
Me perdoarei e pedirei perdão pessoalmente aos berros
Meus atos são de minha inteira responsabilidade

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