quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Quintal

Nada tinha mais importância
Que correr solto, desembestado
Pelo pequeno infinito inusitado
Do quintal nos fundos da infância

Tudo esquecer, mergulhado na ânsia
De viver neste planeta inventado
E sentir no rubor do rosto suado
O vento veloz que traz refrescância

Totalmente alienados dos perigos lá fora
Do mundo feroz que os sonhos devora
Brincávamos eu, meus primos e algum amigo

Blindados pela nossa própria inocência
E acariciados pela doce benevolência
Da querida família que nos dava abrigo

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