Nada tinha mais importância
Que correr solto, desembestado
Pelo pequeno infinito inusitado
Do quintal nos fundos da infância
Tudo esquecer, mergulhado na ânsia
De viver neste planeta inventado
E sentir no rubor do rosto suado
O vento veloz que traz refrescância
Totalmente alienados dos perigos lá fora
Do mundo feroz que os sonhos devora
Brincávamos eu, meus primos e algum amigo
Blindados pela nossa própria inocência
E acariciados pela doce benevolência
Da querida família que nos dava abrigo
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