Seria o fim o reverso do começo?
E esta sina a sina que eu mereço?
Seria tudo, todo este nada imenso?
E a verdade moraria no que penso?
Alguém poderia me dizer a hora?
Se é anoitecer ou seria a aurora
De pesados pensamentos que outrora
Eu apoiava na mais frágil escora?
Haveria maiêutica nestes versos?
E meus paralelos noutros universos?
Ou erro escrevendo tudo ao inverso,
Fingindo argumentar quando desconverso?
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