sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Poema vazio


Escritas pelo lápis e não pelo punho
As palavras que nada exprimem
Põe no papel o triste testemunho
De quem um dia foi um homem
Outrora poeta, hoje poeira
Espalha em letras aleatórias
A sensação mais verdadeira
Por tantas falsas histórias
Castelo de cartas, de areia
Desmorona dentro de mim
Poema vazio, que ninguém o leia
Não me admira acabar assim

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