Já faz dias que não vejo luz alguma
Que me sirva de guia
Ela brilha como sol de verão a pino
Mas desvia, sinuosa, insinuante
Me ofusca e cria sombras
Em que me perco
E me acho no escuro
O que faz de mim quem sou
Jaz numa manhã sombria
No breu do meio-dia
Na certeza do futuro
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