sábado, 17 de maio de 2014

Sensorial

O azul que vejo
O Amazonas, o Tejo
O sabor de seu beijo
É tudo ilusão

Sem meus olhos
A cor não fulgura
O rio se transfigura
Em água impura
Sem teus olhos
Sou só solidão

É por que sinto
Que tudo existe
E se tudo é tão triste
É que a tristeza
Mora em meu coração

Coração que não sente
Leva a culpa, inocente
Do que se passa na mente
O desejo, a loucura que insiste
Na latente paixão

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