Poemas rabugentos
Poesia na gaveta não serve pra nada
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Decrepitude
Cobra, tempo implacável
Meu débito de prazer
Pago resignado
O que vou fazer
Se a finitude em meu leito se desdobra?
Obra inalienável
Minha vida devo viver
Grato, ensimesmado
Ou é melhor morrer
A sofrer o resto do tempo que me sobra?
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