segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Refugiados

Fujo do mal, fujo por mar
Fujo da tristeza que corta
E venho sem nada carregar
Desesperado bater à sua porta

Fujo da guerra, fujo por terra
De uma dor que ninguém mais suporta
E não estou só, se o cálculo não erra
Outros milhões vem correr à sua porta

De um tirano medonho, fujo por sonho
Quando parece que ninguém se importa
Não se admire se pareço tristonho
Venho resignado morrer à sua porta

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