quarta-feira, 27 de maio de 2015

Dia

Manhã aberta, de vastas luzes
Incorre em incertas probabilidades
Dispersando o despertar pelas cidades
Renovando a vida que conduzes

Tarde mansa, de longas horas
Escorre dourada, mel do tempo
Levando leveza ao movimento
Repetitivo da vida que exploras

Noite alta, de trilhas cegas
Ocorre em silêncio, às escondidas
Furtando as futuras lembranças perdidas
Do refugo da vida que relegas

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