sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Presa

Não há alegria na selva
Escondida no meio da relva
A morte está de tocaia
A cena que agora é bucólica
Logo será melancólica
Cotidiana tragédia se ensaia

Linda manada no pasto
Por um terreno tão vasto
A calma não dura um instante
Pois quem mata a fome alheia
Com sangue de sua própria veia
Está em perigo constante

As barras da cadeia alimentaar
Prendem sem nem se importar
Uma espécie inteira
Pobre da presa abatida
Condenada a vagar pela vida
Sempre da dor companheira

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