terça-feira, 22 de outubro de 2013

Mortus est

Quando eu morrer quero que seja totalmente
Cada fibra do meu corpo relaxar
Deixar de existir no presente
Apagar o meu passado
Quero ser esquecido completamente
Tudo que fiz, apagado
Minhas palavras se percam no vento
Meu corpo apodreça ao relento
Meus ossos virem pó
Para que nem um ínfimo momento
Da vida de quem quer que seja
Padeça da triste lembrança
De que vivi só

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